Quem, ao ir a Londres, não se encantou com aquele museu às margens do Rio Tâmisa, que atire a primeira pedra. Seja por seu acervo de arte moderna e contemporânea, pelas polêmicas e atualíssimas mostras, pelas inovadoras instalações ou pela incrível vista do rio e da St. Paul Cathedral, aquele que visita a Tate Modern se fascina, voluntária ou involuntariamente. E agora pode comemorar: esta surpreendente galeria de arte londrina completa neste mês sua primeira década com ambição de tornar-se maior.
A Tate Modern é, indubitavelmente, um museu incomum. Seu edifício, que antigamente abrigava uma usina elétrica, desde 12 de maio de 2000 iniciou mudanças no cenário social e artístico londrino: o bairro de Southwark converteu-se de decadente a endereço da moda, voltando a atrair moradores e passando a abrigar inúmeros edifícios de luxo, atraídos também pela inauguração da Millenium Brigde, na mesma época. Além disso, consolidou na cidade a representação da arte em sua totalidade, aliando às clássicas National Gallery e Tate Britain um museu inteiramente dedicado à arte moderna e contemporânea, propiciando visibilidade internacional à produção artística britânica.
E o êxito da Tate Modern é tanto que, ao invés dos dois milhões de visitantes anuais esperados, atualmente cinco milhões de pessoas frequentam suas instalações, cujas exposições dispõem quase sempre de um caráter interativo, que contam inclusive com uma sala de turbinas. Por isso, se planeja para 2012 uma reforma que ampliará em 60% a área de exposições através da construção de um anexo em forma de uma enorme pirâmide, como também reformará os antigos tanques da usina. O investimento total da obra será de 215 milhões de libras.
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